Dez 26 2004
FOTOJORNALISMO
“A informação, o conteúdo, o facto, o acontecimento, eis o âmago da fotografia jornalística.”
É o que se diz em Fotojornalismos, um blog de Gonçalo Lobo Pinheiro, a quem deixo aqui um abraço.
Visitem-no e percebam o valor da fotografia em jornalismo.
26 de Dezembro de 2004 às 17:27
Amigo! Obrigado pelo apoio. BOAS FESTAS e FELIZ 2005.
Gosto do teu blog. Beja merece-o!
Grande abraço,
Gonçalo
27 de Dezembro de 2004 às 8:46
Ninguém pode prever o futuro. Quando ontem estava a ver o site do Gonçalo inteirei-me disso mesmo. O horror, o desespero e a completa inversão de valores, são o que dão a alma a muitas das fotos em cenários de guerra. Um olhar duma criança como uma réstia de esperança no meio dum universo de destuição tem tanta história como uma papoila a florir entre as tralhas duma lixeira. Tanto uma como a outra valem pelo que tem de improvável o seu futuro. Mas é mesmo da improbalidade que queria dar umas linhas. Enquanto dissertava, sobre a srª Guerra e do seu séquito de horrores, e das improbalidades de exito dum ninho de andorinha numa torre de central nuclear, a Terra Mãe ajeitava o seu manto. Pouco ou nada preocupada com a desgraça que o seu ajeitar provocou. Milhares de mortos, uma razia de destruição. Uma mostra de quão frágeis de dependentes somos. Toda a ilusão de controlo, de economia, de défices e outras tretas perdem todo o sentido perante a grandiosidade da força suprema. Decerto mais um bom pretexto para magnificas fotos. O fotojornalismo vive disso. A nossa curiosidade exige-o. Venham as fotos. Nós agradecemos. É ao mesmo tempo terrivel e confortante. A desgraça posta nas nossas mãos com a mestria genial dum bom bate chapas. No entanto lá bem longe, graças a Deus. Se tivesse sido cá, (lagarto lagarto lagarto), uma boa foto seria o último das nossas prioridades. Neste momento estou desejoso de ver uma boa série sobre a desgraça. Assim como a grande maioria. Que maus que somos….