Nov 11 2004
POEMA (À Beira Mar)
À beira mar vi o teu corpo nu
Avançar para o caminho que desenhavas.
Entre o Sol que se tapava
E a Lua que se despia
Ali estavas entregue ao teu horizonte.
Esqueceste e eu esqueci
Que o Mundo é também nosso.
Basta que se olhe o Universo
Se sintam os astros e as marés,
E ali estamos nós acariciados
Pelas ondas da paixão.
Voltaste e sorriste-me
Como uma flor que se abre ao Sol.
Quando te respirei
Enchi-me de aromas salgados.
Quando te beijei
Experimentei o sabor da volúpia,
Logo que te abracei
Senti a fervor do teu corpo.
Quando nos amámos
Vi nos teus olhos o brilho intenso
De uma alma que se entrega.
Soube então recitar os versos
De uma paixão que se escreve
Num arco-íris de mil cores
Que enlaça o espírito dos amantes.
Nesse fim de tarde
Não fui poeta.
Fui o homem que te segredou
O silêncio do Amor eterno.
11 de Novembro de 2004 às 23:21
Belissimo….
12 de Novembro de 2004 às 0:47
O Amor, é Eterno enquanto dura
12 de Novembro de 2004 às 7:22
@charlie – sem dúvidas. E é assim que o Amor deve ser vivido.
12 de Novembro de 2004 às 15:41
Sublime!!!
Desejo de um excelente fim de semana
Beijos