Nov 02 2004
MOMENTOS (4)
Fecho os olhos
Sentado em frente a uma folha de papel
Que se mantém branca
E espera a minha escrita.
Deixo que as fantasias
Me transmitam a sensação
Do discurso que não existe
Das palavras que não ocorrem.
E sinto que no coração
As palavras batem
Como se fossem sentimentos
Fortes e suaves.
Nos sonhos olho o teu rosto
Descubro os teus lábios
Ouço as tuas palavras
Acaricio o teu rosto.
E sinto que tudo mudou!
Porque entraste no meu mundo
Dando-lhe a luz que se apagava
O sorriso que se ausentara
A alegria que murchara!
Sei agora outra vez
Dar sentido à palavra
Que não se esgotou
E que renasce todos os dias.
Queres falar de Amor comigo?
(2003 – junho)
2 de Novembro de 2004 às 21:51
Olá Nikonman, venho retribuir a tua visita. Já vi que tens um blog com assuntos variados. Hoje tinha um poema à minha espera – muito bem. Gostei.
Voltarei.
Beijos.
3 de Novembro de 2004 às 0:35
Revi-me completamente neste teu poema, muda perante uma folha de papel em branco, à espera do momento e da inspiração certa para traduzir sentimentos em palavras.
Beijos
3 de Novembro de 2004 às 8:48
Passei os meus dedos nus
pelo teu lindo corpo de Mulher
como se fosses
uma folha de papel vazia.
O teu leve estremecer acordou em mim
a inspiração para escrever o mais lindo
poema de amor.