Nov 21 2004
O GOVERNO E A AACS
Há tempos veio um Ministro gritar por socorro à Alta Autoridade para a Comunicação Social. Por causa do Prof. Marcelo.
Agora que a Alta Autoridade se pronunciou, o governo acha que a AACS não é um organismo credível.
Afinal em que é que ficamos?
Quando são “palmadinhas nas costas” está tudo bem, quando nos abrem os olhos com a verdade já não prestam.
Realmente já não há paciência para os aturar.
21 de Novembro de 2004 às 11:09
Há de facto uma grande falta de elevação na classe política. Ser governante é sentir força para não abanar ao mínimo pé de vento, à minima brisa.
O sinal que dão á sociedade não é o de força e postura de estado, mas sim de fraqueza e nervosismo.
Quem não se lembra dos tempos de Cavaco Silva.
Era a Noite da má Língua, o sr Paulo Portas e as suas diatribes no Independente, era a oposição a zurzir. Enfim, coisas normais em democracia.
Como homem, tenho a certeza que se irritou com certas coisas e que se riu com outras.
Como Estadista, deu o exemplo de homem de Estado. Acima das vozes que essas fizeram-se para ouvir
Pos a imprensa no lugar dela. Livre e opinitiva sem barreiras e birrinhas. Foi o homem que deu a Portugal as TV privadas. Mas foi também quem nao teve pejo em destituir um Ministro por causa duma anedota de mau gosto, passada pelas TV!
Nunca votei em Anibal por isso estou á vontade para falar. Um homem de Estado tem de ser assim!
Transmite confiança para a sociedade. Gostemos ou não do projecto dele. Imprensa livre e Gente de Estado. É o que precisamos.
Estas porcarias que agora temos de aturar, não podem ouvir uma palavra azeda que ficam logo todos envinagrados.
Deixo um recado se lá chegar: Quem não tem estofo meta-se em casa!
21 de Novembro de 2004 às 18:10
Sempre entendi que Anibal Cavaco Silva tinha algumas aproximações aos comportamentos de Salazar. Nâo esperava que Santana fosse ainda pior…
22 de Novembro de 2004 às 0:25
Pois! É o raciocínio do portuguesinho ignorante e medíocre. Mas de políticos que têm nas mãos os destinos do país a gente tem o direito de esperar e exigir mais. Têm a responsabilidade, têm o$ ordenados, respeitem ambos e respeitem o Presidente que lhes deu o mando, e o povo e o país para quem deviam governar.
22 de Novembro de 2004 às 0:36
Diz o povo e com razão, “faz-se uma panela, fas-se a tampa para ela”, é o caso de Paulo Portas e Santana, são dois pimbas, dois pindéricos da politica, que estão rodeados de gente da sua laia, outro dia dizia-me um amigo, que foi dirigente nacional da JSD há uns anos, que é o piorzinho que o PSD tem lá, acredito que sim, com o que tem revelado, aspirantes a fascistas, que querem o poder para eles e não para estar ao serviço das pessoas.
22 de Novembro de 2004 às 2:54
Assino por baixo do Charlie (salvo seja…rcc…). Embora não seja Social Democrata, sou um admirador do tio Aníbal. Depois de Salazar, Soares e Cunhal foi o que de mais parecido tivemos com um lider e estadista.
22 de Novembro de 2004 às 11:19
Temos de perceber que neste momento Portugal é uma Republica das Bananas… permitam-me corrigir… é uma Republica entregue aos bananas.
Temos no Governo 2 meninos betos e mimados, a quem nunca lhes faltou nada, desde o momento em que diziam: -“Eu quero…”
Ora é ponto assente que para estes senhores, o governar o país e o estar à frente de uma qualquer pasta deste Governo, é um mero intervalo que fazem entre uma noitada e outra em qualquer discoteca da Capital.
Esta Sexta-feira, numa sala de cinema de Lisboa, fui abençoado com a presença no nosso n.º2, o Sr. Dr. Paulo Portas, e sua acompanhante, a assistir o mesmo filme que eu. Engraçado foi ver que no fim da sessão, haviam 2 “espadas” à espera do Sr. ministro, onde, no carro em que ele seguia ia o motorista e 1 segurança, e no carro que os seguia iam mais 2 seguranças para proteger o menino. Proteger de quê, perguntam vocês… Adorava saber responder… Talvez daquele simpático senhor que, prostrado à beira da estrada, em frente ao Monumental, vai fazendo adeus aos carros que passam na avenida!!
Pelo menos reparei que eles passaram por ele em grande velocidade… Já eu, na minha misera insignificância, buzinei, acenei de volta à simpática figura, e suspirei de alívio porque nada me aconteceu!!!
22 de Novembro de 2004 às 12:04
é como nós dizemos: Isto não é um país. É um sitio.