Nov 16 2004
A ROTUNDA
… do meu descontentamento!
A maior da periferia bejense. Grandiosa. Excessivamente grande.
Está agora povoada de oliveiras. Das que não dão azeitona. Não dão nada.
Aliás, dão uma enorme tristeza e uma imagem do deserto de ideias que assolou algumas cabeças responsáveis cá do burgo.
Metam-lhe agora um martelo e uma foice, que é prá gente não se esquecer que vive em Beja ou, para quem é de fora, saber que aqui não há lugar à inovação, a ideias arrojadas, enfim, que aqui a civilização secou.
foto: João Espinho
16 de Novembro de 2004 às 10:29
uma vergonha….
16 de Novembro de 2004 às 11:19
Até mais ver, gosto das oliveiras. Afinal são uma das arvóres que nos identificam.
16 de Novembro de 2004 às 13:45
Costuma-se dizer que há gostos para tudo. Vamos esperar que fique pronto e pensemos que não foi o Instituto de Estradas como lhe competia mas a CMB que não tem dinheiro para grandes coisas. Pode ser que no final se goste mais.
16 de Novembro de 2004 às 14:29
Quando se trazem ideias arrojadas criticam, quando trazem oliveiras criticam …. ahahahahah…que ataque de nervos!!!
16 de Novembro de 2004 às 18:42
Eu também nada tenho contra as “olivêras”. Tenho, e bastante, é contra certo tipo de “inovações”, tipo avenida Miguel Fernandes, por exemplo…
Mas talvez, quem sabe, apareça por aí alguém a querer as rotundas quadradas, ou mesmo triangulares, para se torcer o volante menos vezes em cada volta, ah ah!
Um abraço, e parabéns pela ideia (o que é preciso é discutir-se as coisas), que já estou como o outro: “Nã quero saber quem têim razão, porra!, o que é preciso é que haja algazarra!”.
16 de Novembro de 2004 às 18:46
Mas se pusessem uma foice e um martelo qual era o problema? Não estamos numa região agrícola? Quanto ao martelo… só porque o vinho aqui não é feito assim.
:)))
16 de Novembro de 2004 às 19:16
Uma rotunda grandiosa,
ser grande não é defeito
De grandeza só a piedosa
Mentira não tem jeito
A floresta de olivas
árvore do velho azeite
como poucas são amigas
do nosso meio ambiente
Sendo assim tão preciosas
E árvores excelentes
merecem de amorosas
Um destino bem diferente
Mas eis que de repente
soou coisa no ar
As arvores não dão fruto
São só para enfeitar
Se é enfeito eu sou bruto
Não consigo apreciar
Até fico todo de luto
Com a pele a arrepiar
Podia ser um hino
Ao Alentejo trabalhando
Ou um rosto de Menino
No Alentejo apostando
E o que salta ao olhar
Dum viajante vindouro
Quando a planície atravessar
Entre verde e o Ouro ?
– Depois de tanto andar
num Alentejo Olivado
Dá-se conta dum lugar
Com um Olival capado…
17 de Novembro de 2004 às 10:41
eu gostava mais se fossem laranjeiras…enfim, são gostos
17 de Novembro de 2004 às 16:33
apetece-me ganir….
17 de Novembro de 2004 às 16:35
Costumasse dizer que à gostos para tudo, a mim apeteceme GANIR….
17 de Novembro de 2004 às 17:51
Nikoman, não tinhas feito uma sondajem aqui para ouvir opiniões sobre o que fazer da rotunda? Não te deram ouvidos? Diz lá qualquer coisa.
18 de Novembro de 2004 às 17:27
Mas sobretudo o que me parece mais grave é ir-mos perder a enorme visibilidade que esta rotunda proporcionava e que me incomoda, pelo menos até que me habitue…