Nov 16 2004

A ROTUNDA

Publicado por as 9:43 em A minha cidade

… do meu descontentamento!
A maior da periferia bejense. Grandiosa. Excessivamente grande.
Está agora povoada de oliveiras. Das que não dão azeitona. Não dão nada.
Aliás, dão uma enorme tristeza e uma imagem do deserto de ideias que assolou algumas cabeças responsáveis cá do burgo.
Metam-lhe agora um martelo e uma foice, que é prá gente não se esquecer que vive em Beja ou, para quem é de fora, saber que aqui não há lugar à inovação, a ideias arrojadas, enfim, que aqui a civilização secou.


foto: João Espinho

Share

12 Resposta a “A ROTUNDA”

  1. Anónimo diz:

    uma vergonha….

  2. André diz:

    Até mais ver, gosto das oliveiras. Afinal são uma das arvóres que nos identificam.

  3. Pedra diz:

    Costuma-se dizer que há gostos para tudo. Vamos esperar que fique pronto e pensemos que não foi o Instituto de Estradas como lhe competia mas a CMB que não tem dinheiro para grandes coisas. Pode ser que no final se goste mais.

  4. sonhomeu diz:

    Quando se trazem ideias arrojadas criticam, quando trazem oliveiras criticam …. ahahahahah…que ataque de nervos!!!

  5. celtiberix diz:

    Eu também nada tenho contra as “olivêras”. Tenho, e bastante, é contra certo tipo de “inovações”, tipo avenida Miguel Fernandes, por exemplo…
    Mas talvez, quem sabe, apareça por aí alguém a querer as rotundas quadradas, ou mesmo triangulares, para se torcer o volante menos vezes em cada volta, ah ah!
    Um abraço, e parabéns pela ideia (o que é preciso é discutir-se as coisas), que já estou como o outro: “Nã quero saber quem têim razão, porra!, o que é preciso é que haja algazarra!”.

  6. celtiberix diz:

    Mas se pusessem uma foice e um martelo qual era o problema? Não estamos numa região agrícola? Quanto ao martelo… só porque o vinho aqui não é feito assim.
    :)))

  7. charlie diz:

    Uma rotunda grandiosa,
    ser grande não é defeito
    De grandeza só a piedosa
    Mentira não tem jeito

    A floresta de olivas
    árvore do velho azeite
    como poucas são amigas
    do nosso meio ambiente

    Sendo assim tão preciosas
    E árvores excelentes
    merecem de amorosas
    Um destino bem diferente

    Mas eis que de repente
    soou coisa no ar
    As arvores não dão fruto
    São só para enfeitar

    Se é enfeito eu sou bruto
    Não consigo apreciar
    Até fico todo de luto
    Com a pele a arrepiar

    Podia ser um hino
    Ao Alentejo trabalhando
    Ou um rosto de Menino
    No Alentejo apostando

    E o que salta ao olhar
    Dum viajante vindouro
    Quando a planície atravessar
    Entre verde e o Ouro ?

    – Depois de tanto andar
    num Alentejo Olivado
    Dá-se conta dum lugar
    Com um Olival capado…

  8. Anónimo diz:

    eu gostava mais se fossem laranjeiras…enfim, são gostos

  9. Anónimo diz:

    apetece-me ganir….

  10. Anónimo diz:

    Costumasse dizer que à gostos para tudo, a mim apeteceme GANIR….

  11. Anónimo diz:

    Nikoman, não tinhas feito uma sondajem aqui para ouvir opiniões sobre o que fazer da rotunda? Não te deram ouvidos? Diz lá qualquer coisa.

  12. Garr diz:

    Mas sobretudo o que me parece mais grave é ir-mos perder a enorme visibilidade que esta rotunda proporcionava e que me incomoda, pelo menos até que me habitue…