Out 29 2004
BLOG COM LITERATURA
Literatura infantojuvenil. E o que mais se verá.
Nasceu neste Outono, descobri-o agora e tem assento em Beja.
Chama-se ALCAMEH.
Vão lá visitá-lo.
Out 29 2004
Literatura infantojuvenil. E o que mais se verá.
Nasceu neste Outono, descobri-o agora e tem assento em Beja.
Chama-se ALCAMEH.
Vão lá visitá-lo.
29 de Outubro de 2004 às 12:51
Toda a noite, como um machado a dor me feriu, mas o sonho voltou de madrugada quando lembrei uma história de infância. Pablo Neruda, poeta do amor. Carlos agostinho
29 de Outubro de 2004 às 15:19
É de saudar o aparecimento de um blog com estas caracteristicas, pois em Beja não existe nada a tratar de literatura para a infância.A professora Sameiro há muito que colabora com a excelente revista
30 de Outubro de 2004 às 23:16
Como Carlos Agostinho bem referenciou, Em Beja nada existe espeficamente vocacionado para literatura infanto-juvenil. E é precisamente nessas idades que se criam os hábitos de leitura que depois nos acompanham para o resto da vida. Recordo com saudade um professor, que ensinava aos alunos o valor de ter uma biblioteca pessoal. Um gosto como qualquer outro. Como o de coleccionar selos. Ou moedas. No caso dele, incutiu a todos o prazer da leitura e da releitura, por vezes mais importante. É às vezes, na segunda ou terceira abordagem duma obra que se destila a quinta essência. Construí desde criança a minha biblioteca particular. Com obras de todo o tipo. Hoje, já não faz muito sentido já que um CD ROM, ou DVD tem o mesmo conteúdo da minha colecção de livros. Mas o prazer do manuseamento do papel e o cheiro dum velho livro, cheio de anotações, é inultrapassável. Que bom haver gente apaixonada como a prof. Sameiro. Que as crianças leam. Não por obrigação mas por gosto, e com gosto. Como o meu professor fez connosco. Pena é que não tenhamos 7 vidas como os gatos. Meia vida seria para viver, as outras 6 e meia, para ler.
31 de Outubro de 2004 às 12:17
Obrigado Charlie ao excelente comentário que faz ao meu pequeno texto sobre literatura para a infância e a juventude.Gostei especialmente da referência que à importâncio do ensino e dos professores no despertar precoce para a leitura e para os livros.cada vez é mais raro encontrar professores que tenham essas preocupações.Tudo isto me leva a pensar em como seria importante que uma cidade como Beja encarasse as questôes da cultura, do ensino e do conhecimento como verdadeiramente estratégicas .Infelizmente, não é isso que acontece e o que temos assistido, à semelhança de outras àreas, é á tomada de medidas avulso, descontextualizadas, onde não se vislumbra uma ideia consistente, um projecto amadurecido, um desígnio.E, na verdade, a educação assume nos dias de hoje um papel preponderante no desenho das estratégias das cidades.O papel polarizador e transformador da educação contribui, decisivamente, para a requalificação social, cultural e económica de uma cidade.Em cidades periféricas como Beja, em que o tecido social é muito débil, em que as práticas culturais são escassas, em que os produtores culturais são ínfimos, em que a qualificação profissional é deficiente, em que os agentes económicos são poucos e frágeis; torna-se imperioso apostar a médio prazo numa política de cidade para a cidadania, que o mesmo é dizer,numa política que tenha como um dos seus eixos fundamentais a educação.A educação aqui entendida nas suas múltiplas vertentes:formal, informal e permanente;e nas suas diversas conexões com a cultura, a ciência, o conhecimento, a ecologia e a cidadania.Um projecto coerente para uma cidade com as características sócio-económicas e culturais de Beja, deverá ter como incontornável esta abordagem sistémica da educação.Aqui está o que eu considero uma aposta decisiva para Beja.Para que tal seja possível são necessárias condições politicas que não existem e um projecto que federasse saberes, competências, interesses e necessidades, num contrato/programa para a educação.Em minha opinião, por razões de ordem metodológica,cientifica e de coerência, o projecto deveria abranger os ensinos pré-escolar e básico.Numa primeira fase a aposta deveria ser na criação em cada escola de pólos de excelência:nas instalações, nos equipamentos,nos projectos educativos, nos recurssos pedagógicos, na motivação e qualificação dos professores e no envolvimento das famílias.Depois, e paralelamente,a este esforço seria necessário apontar para projectos educativos que estimulassem e desenvolvessem relações de cumplicidade e parceria com a comunidade:museus,bibliotecas,artistas,escritores, investigadores, artesãos,agricultores,etc…A introdução de métodos de avaliação seriam preciosos indicadores acerca das metodologias introduzidas e das eventuais alterações a provocar.Aliada a esta aposta no