Out 23 2004

VITOR SILVA E O POLIS

Publicado por as 9:09 em A minha cidade

O vereador é imparável.
Um sonhador. E demagogo. O que é um perigo.
O “Diário do Alentejo” é o seu palco preferido (também é o único que lhe dá tempo de antena). Semana sim, semana não, aí está o vereador a defender “com unhas e dentes” a sua obra.
Vitor Silva não vê mais para além do que aquilo.
Só merecerá o meu respeito quando, sem arrogância, responder a esta pergunta:
“Acha que há alguma das intervenções POLIS que não foi bem conseguida? Se sim, qual e porquê?”
O vereador certamente que nunca saberá responder a esta questão. Porque, para ele, Beja é o POLIS e o POLIS é Beja. O resto são cantigas, semáforos inúteis e uma candidatura à presidência em “vinha de alhos”.

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8 Resposta a “VITOR SILVA E O POLIS”

  1. charlie diz:

    Reacção ao artigo/resposta de Vitor Silva no D.A

    Entretanto, ele houve algo!
    De repente houve um plim!
    Houve mudança, novo palco
    Surgiu a torre de marfim

    Convidou a quem o mira
    Acusou, e bem, o toque
    ficou manso e sem birra
    Fez com a Torre o Roque

    E lá atrás da sua Torre
    do tabuleiro de xadrez
    Pôs a casa ao dispor
    de quem criticas lhe fez

    Mas a casa é sagrada
    O reduto de cada qual
    Na rua brande-se a espada
    Dá-se a cara afinal

    Por si tem a obra feita
    E a Cidade como ficou
    Há coisa que nem se espreita
    Tão mal com o que se trocou

    Temos o Parque da Cidade
    Está belo! Se está senhor!
    Mas será que a outra metade
    Merece também o mesmo louvor?

    Onde era antes lindo jardim
    Motivo de fotos e inspiração
    Temos agora só um fortim
    Feito de pedras ferros e betão

    Serve p

  2. maltez diz:

    Pois é à coisas que em minha opinião não fazem mesmo sentido ou farão pouco talvez os autores destes escritos não saim da cidade de Beja, aconselhava-os vivamente a visitarem outras, que não tem Vitores Silvas nem gaijos do PC, mas tem dos outros, que encapotadamente estão a cumprir um papel. é nitido, duas cidades apenas para visitarem, Leiria e Faro e depois falem, e se acaso percebem alguma coisa de urbanismo, sejam sinceros, a esse nivel Beja dá cartas, o pelouro é do Vitor Silva sim senhor, a balela dos comerciantes e do comércio local, a vossa treta, há pouco o ministro das obras públicas atribuia-a ao sistema de arrendamento que ainda está em vigo, afinal em que ficamos? Quem é demagogo? E falo assim não pq alguém precise que o defendam, mas quem me conhece, sabe que quando acho que se está a ser injusto não consigo calar.

  3. carlos gostinho diz:

    O problema das obras do chamado programa Pólis tem a ver com vários aspectos que se prendem com um conjunto de equívocos que desde a primeira hora acompanharam as pessoas que a ele estiveram directamente ligadas:políticos e técnicos.O primeiro equívoco é de origem semântica e lançou uma confusão entre os conceitos de modernidade e modernice; o segundo prende-se com o facto das intervenções terem sido realizadas de forma casuística e de acordo com projectos que não foram discutidos na sua génese(não houve uma ideia de cidade que servisse de traço comum às várias intervenções)por isso tudo nos parece descontextualizado, em dissonância com a história, a tradição e a memória dos lugares.Ser moderno é ter em conta estes pressupostos e a partir deles inovar, criar ou recriar. Picasso foi moderno , mas em toda a sua obra é patente que mergulha as suas raízes em toda a história da arte, mesmo quando provocou rupturas.As intervenções na cidade vão do mais puro

  4. carlos gostinho diz:

    Mais uma achega para o pólis: a dar razão a algumas das minhas críticas, nomeadamente á pressa que se teve em criar os projectos e em os

  5. carlos gostinho diz:

    Centro histórico de Beja:deserto de pessoas, de comércio e de… ideias.O centro histórico, vulgarmente designado pelo espaço urbano delimitado pela cintura de muralhas e a vida económica e social que ainda aí palpita, estão a ser atingidos por um acelerado processo de desertificação humana, de degradação e de lesa património.Quem se preocupar em percorrer atentamente a parte histórica de Beja, não é dificil verificar o crecimento significativo de casas fechadas e em ruína, a destruição dos pormenores e elementos de arquitectura popular, a proliferação do aluminio, a destruição de casas, a especulação dos construtores, etc…Tudo isto tem também a ver com o pólis.Tudo isto resulta da inexistência de uma ideia de cidade, de uma politica de património sólida e consistente, de uma visão estratégica para a cidade.Quem estimulou a fuga para a periferia? Quem não criou programas de recuperação de casas degradadas do centro histórico, para alojamento de casais jovens?Quem abandonou o trabalho de sensibilização e divulgação do centro histórico?A resposta a estas questões talvez explique muita coisa.Explique por exemplo a desgraça urbanistica que são os novos bairros periféricos, onde á falta de regras coerentes e racionais de gestão do espaço, se deu primazia à chamada

  6. Asantos diz:

    Nunca consegui perceber porquê! “Certas e determinadas pessoas”, isto é, uns quantos iluminados, estiveram desde o inicio contra o Projecto Polis, contra, sempre contra todos os projectos, todas as obras, nenhuma obra é boa, nenhuma faz falta, todos os arquitectos são maus, os operários pessimos, os politicos nem pensar. Obras pra que? Polis aqui? Não precisamos de mudanças!.
    Estes iluminados querem que a sua cidade seja melhor. Que o Centro historico não se desertifique, mas depois não querem um Parque de estacionamento de betão, talvez de taipa fosse melhor! Acham que foi feito à pressa mas depois dizem que as obras prejudicaram muito os comerciantes que não tinham clientes.Contradições irracionais!
    Para mim o Programa Polis trouxe um alma nova à cidade, principalmente no centro, nota-se que muita coisa mudou, existe mais espaço, parece que a Praça da Republica ficou maior, mais nossa, mais nobre. O jardim bacalhau tambem ficou maior, mais amplo, mais acolhedor, mais novo.
    Acreditem que fiquei orgulhoso do Polis de Beja ter sido o primeiro, principalmnete sabendo que as outras cidades estão com receio que não haja obras por falta de verba, o que quer dizer que se fossemos lentos como muitas vezes nos chamam, talvez não tivessemos obras, para gaudio de “certas e determinadas pessoas”.

  7. Carlos gostinho diz:

    Senhor António Santos,não

  8. Asantos diz:

    Sr. Carlos Agostinho Iluminado: Sinceramente não estava à espera que me respondesse, mas acredite que sei ler.