Set 24 2004
BEJA E A CULTURA
Com a devida vénia, destaco aqui o texto “Só vertiginosamente é que se transforma um público“, produzido pela Marta no Corpo Veloz.
Chamo à atenção para alguns dos comentários ali deixados.
Alguém interessado em discutir esta questão?
24 de Setembro de 2004 às 9:39
Com que então a alimentar picadinhas????
Seu… Picoso!
24 de Setembro de 2004 às 12:58
Eu estou. Mas escrevi tanto que optei por colocar nas Caves
24 de Setembro de 2004 às 23:59
Flash. Vou passar por lá…
25 de Setembro de 2004 às 19:41
O público é sempre a amante ingrata. Chora quando não tem e reclama quando tem demais. Pede que lhe deêm, e é sequiosa, mas quando apanha, diz não ser aquilo que queria. A vertigem é o que se sente quando do alto olhamos para baixo e sentimos a terra a faltar-nos debaixo dos pés. Receio, que da perspectiva cultural, pouca vez tenha sentido essa magnifica e assustadora sensação. Não se pode falar em cultura quando se ouve um vaidoso armado em artista, aos berros no karaoke do ex bacalhau. O seu espectaculo de tão mau é algo deprimente e confragedor. Convencido do seu papel, e iludindo-se a sí próprio, ve-se na figura que está a levar o público á vertigem que se sente perante algo grandioso. Eu sou amante igrata, não é isto o que quero. E o apoio da CMB mostra aquí a falta de critério selectivo baseado na qualidade. Precisamos disso: critério e qualidade!
26 de Setembro de 2004 às 19:24
Tema que considero essencial e que gostaria de partilhar numa tertúlia séria e de viva voz.
27 de Setembro de 2004 às 21:17
Obrigado, Nikonman pelo destaque do texto do corpoveloz.
pelos vistos a coisa tem suscitado a troca de ideias como numa verdadeira praça, como no texto do largo do Manuel da Fonseca…pena não haver “largos” em Beja