Ago 13 2004
Célia (da vida)
Alguém, em silêncio, chorou perante o fim de Célia.
Chegaram-me os ecos desse choro.
Esclareço: Célia está sempre presente.
Jamais teria a coragem de romper ou cortar os laços que se estabelecem entre Célia e o que aqui escrevo.
Continuarei.
Mas Célia vive hoje uma nova vida. Uma vida que não escolheu. Alguém escolheu por ela. A vida pregou-lhe uma valente rasteira. Não sei como é que ela se vai levantar. Manifestei-lhe disponibilidade de ajuda. Rejeitou.
Vejo-a hoje mais perto de mim. Mas ao mesmo tempo a caminhar em sentido contrário ao meu. Ou talvez não.
Célia regressa à Praça.
Um aviso: as palavras que Célia me vai enviando são, a maior parte das vezes, demasiado brutais para que se creiam verdadeiras. Mas são.
Outro aviso: qualquer semelhança não passará disso. Não queiram estabelecer pontes. Estas sou eu que tenho que reconstruir. Para tentar salvar Célia do seu destino.
Até já.
13 de Agosto de 2004 às 23:31
que alívio. ainda bem que a célia não desapareceu! e segundo percebo ela não está bem. apesar de ela rejeitar a tua ajuda, não vais sequer tentar?
vou aguardar (com muita vontade que a célia se salve).
bjo