Ago 05 2004
Célia -31-
Levantei-me, pus uma toalha à volta da cintura. Fui para a sala. Precisava de fumar um cigarro.
Liguei a MTV. Pela não sei quantas vezes repetia-se Britney e o “Everytime”.
Ela apareceu à porta da sala. O seu corpo, ainda transpirado, reflectia rasgos de uma luminosidade que nunca lhe tinha visto. Os cabelos desalinhados transluziam uma beleza rara. Olhei para ela como se a estivesse a ver pela primeira vez.
Aproximou-se, olhou para a televisão: “Esta música não tem nada a ver connosco, pois não?”.
De que estaria ela a falar? Os meus olhos estavam embriagados.
Como seria possível que, após tantos registos, eu não tivesse reparado na perfeição dos pormenores.
Célia percebeu o meu embevecimento. Pegou-me na mão. Levantei-me do sofá.
Ali mesmo, em frente à TV, e com uma sensualidade estonteante, Célia segredou-me: “I guess I need you”.
“Everytime” voltou a ouvir-se, não sei se no mesmo canal.
5 de Agosto de 2004 às 12:02
Adorava observar a Célia.
5 de Agosto de 2004 às 12:05
Estas coisas que contas passam-se mesmo? ou és tu que sonhas ou imaginas? esta Célia existe mesmo? Esta mulher existe? Essa paixão que vivem é real?
5 de Agosto de 2004 às 19:01
Esta Célia está cada vez melhor. Que sorte que tu tens.
6 de Agosto de 2004 às 2:40
ora muito bem..! tenho acompanhado a célia e vejo que a confusão paira no ar…
Afinal…de quem seria a carta do post anterior? e como foi capaz de se permitir sequer a abrir o caderno dela?
E já agora…como foi possivel ouvir a britney mais do que uma vez??
Estavam mesmo distraidos!…ou não…! 😉
bjokas
6 de Agosto de 2004 às 18:53
ok…