…para não prejudicar o comercio tradicional?????????? E eu a pensar que já estava prejudicado há muito tempo….Sim, estou de acordo, pura demagogia, para utilizar apenas um eufemismo…
Esta Câmara realmente é preocupada…
O espelho dessa preocupação é, a rua António Sardinha. À parte qualquer opinião, de gosto pessoal, em relação às obras feitas na cidade ao abrigo do programa polis, devo dizer que a rua António Sardinha é o exemplo real de uma total DESPREOCUPAçÃO…
Será que foi pensada, a questão de essa rua ser o principal, senão unico acesso, utilizado pelas ambulancias com destino ao Hospital Distrital da velha Pax Julia…??? Se foi, então gostaria de saber qual o “plano de emergêngia” (será que existe um…???), para a circulação do trânsito nessa artéria da cidade. Pois… é que se repararam, em caso de acidente em que fiquem carros imobilizados, a rua fica apenas transitavel a jipes… subir aqueles passeios e separadores centrais não é para qualquer viatura… Por outro lado, e se pensarmos que o trânsito nessa rua, em hora de ponta, é intenso, temos um problema grave… ou estarei a ver mal a situação??? (talvez tenham feito um estudo e chegado à conclusão que em hora de ponta não há doentes…)
Surprendam-me os pensantes do programa polis, e digam-me que está tudo PENSADO! (de qualquer modo aquilo não é rua para circularem carros em emergência!!!)
Um abraço
Pedro Lameira
Concordo com a pura demagogia! A concorrência favorece os consumidores baixando os preços e não esquecer que Beja é das capitais de distrito com preços mais elevados para bens essenciais – um novo hipermercado poderia, em última análise, melhorar o nível de vida dos Bejenses. O comércio tradicional só sobreviverá se se modernizar e especializar.
Se o comércio tradicional anda em crise, o desemprego é ainda pior… E é os trabalhadores que a CDU defende? Trabalho para todos? É mesmo típico das Câmaras comunistas não quererem o desenvolvimento, previlegiando o atraso, para deste modo conseguirem fazerem o que querem da população. Agora fiquem pelo comérco tradicional que não tem concorrência directa e praticam preços astrnómicos em produtos de fraca qualidade… Aqui em Évora passa-se o mesmo, tomara que o comunismo no Alentejo tenha os dias contados, para ver se realmente isto começa a dar sinais de desenvolvimento.
Abraço de Évora
O PCP quando não despeja as culpas em cima do governo fá-lo no Belmiro de Azevedo ou no Grupo Jerónimo Martins ou outro bode expiatório qualquer. No fundo o PCP sabe que o comércio tradicional não se defende com este tipo de medidas, mas sim com um conjunto de outras das quais a sua participação é decisiva.
Em Tavira existem pessoas na autarquia que se dedicam quase exclusivamente à problemática do comércio tradicional com resultados já visiveis.
Se o PCP/CMT de Beja quiser aprender alguma coisa, é só dizer.
Comércio tradicional ? O mesmo que tornou Beja e Évora as cidades mais caras do país? Venha de lá o Feira Nova.
Acerca do comentário do Pedro Lameira sobre a Rua António Sardinha, não podia estar mais de acordo. O hospital não cedeu o troço de terreno e os polibejas não cederam um milímetro no projecto. E quem se lixou? O mexilhão, pois. Um dia cairão em si e dar-se-ão conta do disparate que fizeram. No Largo de Santo Amaro plantaram um muro de betão (a tapar a vista da igreja visigótica) com umas fundações dignas de um arranha-céus. Qualquer varanda metálica, perfeitamente enquadrável estética e historicamente, resultaria num trabalho aceitável e mais consensual, por um centésimo do preço.
Dantes, passeava por toda a cidade de carro, mesmo nas noites frias de inverno dava para dar um giro.
O trânsito até era complicado durante o dia, mas quem conhece a cidade depressa arranjava alternativas para as piores horas. E à noite dava sempre para dar o tal passeio e gozar a cidade.
Agora é uma complicação. Já repararam como a política do “deixe o automóvel em casa, caminhe” tem fraco reflexo no estacionamento que fica nas traseiras da câmara municipal? Está praticamente às ordens de quem lá está empregado.
Já que comecei, tenho de rematar mais três: a primeira, sobre a escultura do preso político que estava espectacular na rotunda, mesmo bela, hoje dá pena olhar para ela junto daquele café ordinário com staff a condizer. A segunda e terceira sobre a fonte do Largo de Santo Amaro e pelourinho. Eliminar as bases da fonte e do pelourinho foi bárbaro, olhar agora para essas obras deixa a sensação de que lhes falta algo essencial, retira-lhes mais de metade da beleza, ficam despidas. Sobre a fonte ainda vale a pena perguntar, para quando o aviso de água imprópria para consumo? Desde crianças, cães, bêbados, etc. todos partilham a mesma água que corre em circuito fechado.
Ainda faltaria falar sobre o deficiente planeamento urbanístico e construção desenfreada de blocos de andares por todo o lado. Não há para aí uma lei que regula as percentagens de áreas verdes por áreas edificadas? E refiro-me a áreas verdes a sério, como o parque do mira-mortos (vamos lá ver como fica…)não me refiro a esses jardins de canto de prédio pejados de bosta de cão.
E a Cooperativa de Habitação Lar Para Todos, para quando uma auditoria a sério desde a sua untuosa presidência até ao jogo pouco claro da atribuição dos imóveis aos associados?
E sobre os concurso públicos, com o candidato já previamente escolhido? Essa dá mesmo nojo. De equipas de cunhas e afilhados só podemos esperar medíocridade, pois os melhores ficarão de fora.
Desculpem a extensão do desabafo, mas isto enche mesmo.
Realmente é incrível como é que se transforma uma via bem larga, com estacionamentos em ambas as faixas e passeios de dimensão razoável … numa rua em que parece estarmos a circular numa pista de carros eléctricos, com os percursos perfeitamente traçados, sem hipóteses de desvios e com metade dos estacionamentos. É o que dá a demagogia de certo vereador, com grandes ligações ao Polis, que preferiu perder espaço de circulação automóvel mas ganhar uma óptima passadeira vermelha para as bicicletas (se bem que duvido da boa utilização desta última, até porque penso estar mal executada). Se queria ir buscar o exemplo holandês deveria ter-se informado melhor antes de mandar fazer.
Aliás, será também este vereador que, com a sua perfeita visão e conhecimentos de urbanismo, pretende fazer do centro histórico o tal Centro Comercial a céu aberto, mas parece que até agora ainda não conseguiu demonstrar a sua teoria na prática e apenas defende a ideia nos conhecidos artigos que semanalmente escreve no Diário do Alentejo.
Relativamente ao aumento de postos de trabalho no Concelho, na imaginação de certas pessoas é preferível continuar a ser a Câmara o maior empregador, pois assim sempre são mais uns votos. Não venham agora “os de fora” com ideias de evolução…
Só mais uma achega. Ainda não percebi qual o interesse que a CMB tem na manutenção de acampamentos de ciganos em duas das principais artérias de acesso à cidade (Rua António Sardinha e Rua da Lavoura), realmente é um belo cartão de visita, para não falar dos inúmeros problemas que têm acontecido na Rua da Lavoura.
E só mais uma achega. Também não percebo como é que se pretende gastar uma quantia avolutada de dinheiro com um Parque Nómada quando as pessoas não têm água decente em casa, as redes estão velhas e, segundo parece não há dinheiro para as substituir, a água da piscina está imprópria pois as máquinas para tratamento estão avariadas e, segundo parece não há dinheiro para comprar novas, etc.
Foi só um desabafo…
Ena, ena…tanta boa gente exacerbada com grandes retóricas que parecem um quase-currículo de candidatura a ocupar o lugar dos outros que tanto criticam…
Entfim…a um post sobre o Feira Nova, seguem-se respodtas sobre Plolis, autarcas e quejandos. eu só quero responder à questão do feira Nova, nikonman e a verdade é que não concordo contigo.
Primeiro porque a proposta do grupo do hipermercado era para uma área que não contempla construção de acordo com o PDM.
Segundo porque já foste ver o regime de trabalho dos empregados das grandes superfíces aqui de Beja? Vai e verás que em termos de postos de trabalho, para os bejenses aquilo ajuda tanto como nada, ao fim de 6 meses saltam e regalias nem vê-las.
Terceiro porque não tens razão ao falar do centro histórico. Vai à rua capitão João Francisco de Sousa e vê quantos comércios foram à falência deste que foi dali retirado o trânsito.Zero…e quantos abriram??? Contem se quiserem.
E diz-me com franqueza: gostavas mais de passar ali de carro, deixá-lo a não sei quantos metros ou estacioná-lo em cima do passeio lá para os lados do Pacheco e voltar atrás para vir ao Luis da Rocha ou preferes como está???
Eu digo: Prefiro deixar o carro no tribunal, vir a pé, escolher uma das esplanadas em que me quero sentar na meia-laranja (fazia lá falta era tal fonte…) e ficar a ver quem passa.
Deixem-se de tretas pá! É melhor o trânsito??
Ah, ao senhor que lá em baixo fala dos comunistas nas câmaras a propósito de Beja e Évora só um reparozinho, pois talvez não tenha tido tempo de se informar, mas desde 2001 que Évora tem executivo do PS…
@manela – boa tarde!
a questão que eu levanto, prende-se com a desculpa “esfarrapada”, que adjectivei de demagógica, de o vereador vir dizer que o Feira Nova foi chumbado tendo em atenção os problemas do comércio local. Ele reconhece que há problemas (que tu ignoras) e que não deixando construir mais uma grande superfície, esses problemas não se agravarão. É essa atitude que eu critico.
Estou a “cozinhar” um post (gostas mais assim, não é?) sobre as 2 cidades que co-existem em Beja. Uma, a de quem a vê em sonhos, como cidade atraente, etc…. A outra, a real, aquela onde nós nos confrontamos diariamente com os resultados de uma gestão urbanística inqualificável. Basta estarmos atentos, para verificarmos que vivemos em 2 cidades distintas, apesar de ocuparmos o mesmo espaço.
Um beijinho para ti.
@manela – só mais uma coisa: em 2005 os bejenses saberão dizer se é assim que gostam de viver. Posso estar muito enganado, mas os bejenses dirão que preferem outra cidade. Qual? É esse o enigma (mais um)e tenho receio que não se saiba bem o que se quer. Mas tenho a certeza que ESTA não é a cidade que eu queria para as minhas filhas.
É bonito ver tanta gente a reagir às noticias cá do burgo com o coração nas mãos, mas, por vezes, é necessário que a razão fale mais alto.
Refiro-me em concreto à situação económica dificil que atravessam os pequenos comerciantes de Beja. Será que é a CMB a reponsável por todas as meleitas desses senhores? Então a Associação Comercial não existe?
O grande problema do comércio tradicional, em minha opinião, não está relacionado com os condicionalismos de circulação dos automóveis. Sabem, é que quando quero comprar qq produto eu, como a maior parte das pessoas, pensam no preço e, compramos onde é mais barato.
Será que tem que ser a CMB a criar uma central de compras na cidade de forma a que os nossos comerciantes comprem mais barato para venderem mais barato? Eu penso que não.
Porque motivo as lojas que vendem produtos de qualidade não se queixam? Será que ainda existem clientes interessados em comprar as roupas de muitas lojas que parecem da era dos afonsinhos? Porque motivo a Benetton ou o Barros não se queixam? Será que a CMB tem que dar verbas a esses senhores para comprarem artigos que interessem ao público?
Sinceramente acho que estamos a dar muito valor às acções da autarquia e continuamos a ignorar a falta de agilidade da Associação Comercial e de alguns comerciantes.
Por fim, que venha o Feira Nova, porque eu, na qualidade de consumidor, procuro produtos de qualidade e a preços baixos.
@paulo – de acordo com quase tudo. A excepção: a Associação de Comerciantes NÃO existe. O que há é uma congregação de alguns comerciantes. Se existisse uma verdadeira Associação, certamente que as questões seriam discutidas e se encontrariam soluções.
Meu caro compadre, vc que sei que é uma pessoa de vistas largas, neste caso acho que nem por isso, pq não sou ingénuo. que são os donos das grandes superficies? quantos são?
Então se os das gasolineiras se entendem, pq não se hão-de entender os donos das grandes superficies, depois tb ouvi as declaraç~es do vereador e a primeira questão que foca foi a do PDM, o comércio local, tal como a agricultura, tal como as pescas, tal como a construção civil tal como tudo o que é actividade económica está doente, está gravemente doente, à excepção do negócio financeiro, mas que mesmo assim se recente.
Tudo isto será da responsabilidade da CMB? ou será culpa de quem vem governando este nosso tabuleiro à beira mar plantado?
quem legisla, quem executa o poder politico, não são os governantes? Não será este neoliberalismo selvagem a causa de tudo isto? Os senhores das grandes superficies, respeitam os seus trabalhadores, sabia que uma funcionária de caixa por vezes tem que esperar horas para ir urinar? sabia que não há oras extras, sabia que ganham abaixo do ordenado minimo?
Depois os tristes de muitos comerciantes, coitadinhos, estagnaram, não inovaram, pararam no tempo, recordo-me que há uns anos em Bruxelas fui cativado para almoçar num restaurante, pq ia a passar numa rua e o senhor do restaurante pou um buraco no vidro da montra ia oferecendo batatas fritas a quem passava.
defendo a discussão politica, mas não a politiqueirice, que me perdoe meu compadre e amigovc sabe o que penso acerca de muitas coisas, mas há coisas que me parece ultrapassarem o limite da razoabilidade e vc sabe disso 😉
Um abraço 🙂
A propósito da história do comércio tradicional versus hipermercados, lembro me que no meu primeiro ano de universidade quis saber a opinião do meu professor de marketing operacional sobre o assunto. Esperava uma resposta que me permitisse manifestar a minha opinião. No entanto, a resposta que obtive deixou-me estúpida a olhar para o Prof., pois era algo que ainda não me tinha passado pela cabela:”Esse problema a que se refere já nem sequer existe.” Juro que custei a engolir aquilo! Mas lá percebi, com a ajuda de uma cabecinha pensadora da nossa cidade e que muito respeito! Associação Comercial? No comments! Precisa de pessoas com espírito empreendedor e ideias novas e com força para as pôr em prática! Quanto a alguns comerciantes… Sinceramente custo a passar da porta de algumas lojas da nossa cidade onde se por acaso pergunto “Então como está?”, lá vem a história do isto está mau, está pessimo, não se vende… Pois é, mas se formos ver bem, as margens praticadas são as mesmas do tempo em que eram únicos nos respectivos ramos, e em que o país não estava tão mal! O mesmo para o número de empregados que em muitas situações se mantem! Assim não dá! Sem ajuda, sem ideias próprias e com pessoas a pensar “melhor” e “contra” é dificil, eu sei! Mas não me venham dizer que a culpa é toda dos hipermercados! Pois como já vi aqui escrito, há caso de sucesso no comércio tradicional.
Nikon, não me respondeste à pergunta que te fiz sobre as Portas de Mértola eo trânsito.
Gestão urbanística inqualificável, não acho, pode ter erros como em tudo o que é humano, mas vai ver as zonas novas da cidade, a densidade de construção e espaço verde por metro quadrado(há ali pra baixo um senhor que também fala disso, mas vê-se logo que fala de alto sem conhecer aquilo de que fala…), a interdição de construção de mais do que 3 pisos, as artérias largas e não podes falar em gestão urbanística inqualificável. para isso sugiro que visites ali os lados de Albufeira, Portimão e por aí fora…se quiseres também te dou uns exemplo slá para os lados do norte…
Ah, e para dizer que subscrevo o Paulo e o maltês, em absoluto.
E só mais uma cois, nikon: sim, em 2005 os bejenses dirão. Mas não te esqueças do que têm dito desde há 25 anos…é um ganda currículo pá, terão andado tão enganados que não viram o que esta malta diz aqui, até hoje?? Estão a passar um grande atestado de estupidez a quem foi responsável, todos estes anos, por esta gestão: os bejenses.
Abraço!
@manela – não respondo aqui. vou fazer um texto mais longo onde demonstrarei que há 2 cidades. Aquela onde tu vives e aquela onde eu vivo. São cidades distintas.
Não será um texto extenso. Tenho muita dificuldade em andar por atalhos. Irei ser directo.
Quanto à gestão nestes últimos 25 anos: acho bem que defendas a tua dama. Eu não tenho dama a defender. Sou bejense. Até morrer. Mas sinto que pouco me liga a esta terra. Andei lá fora. Vi muita cidade ser reconstruída. Vi as gentes dessas cidades amarem a obra feita. E vi cidades que cativam. Beja, a mim, já pouco me cativa.
Mas deixemos para mais tarde, para esse artigo, a minha visão sobre a cidade onde nasci e fui criado.
Abraço.
Não podemos ser totalmente negativistas. Em 25 anos a nossa CMB realizou algumas obras que quanto a mim foram bem positivas. O que acontece é que em 25 anos de poder a
Só mais um reparozinho…(xi, o gozo que isto me dá…;-))
O senhor lá de baixo que “dantes passeava por toda acidade de carro” (isso é que é automóveldependência, hein?? Gostar do ar cheio de cheiro de emanações gasosas de escape automóvel uau…), já agora, apropósito de falar no parque de estacionamento por detrás da CMB, “ás ordens de qum lá trabalha”, tenho o prazer de o informar que, dos 25 lugares de estacionamento , são 8 , repito, 8, repito de novo 8 os que estão reservados para a Câmara, e isto inclui os vereadores, e o resto dos funcionários que, a toda a hora têm que ali estacionar ppara tratar de assuntos de serviço.
Os restantes 17, repito 17, são livres, tirando o lugar para deficientes, o do Centro de Emprego de Beja e o do Diário do Alentejo.
Mais alguma dúvida?
Sorry pelas gralhas…nikonman, só deixo de usar as tuas caixas de comments para esclarecimentos quando deixar de haver quem faça afirmações falsas aqui, ok?
Abraço
@manela – Estás à vontade. Esta Praça é um verdadeiro “speaker’s corner”. É um espaço só meu, mas onde todos, no respeito pelos valores alheios, podem desabafar. Já leste o que diz lá em cima? Encontros e desencontros. Desabafos urbanos. Só tenho pena de esta Praça não ter máquina de gelados. Ainda! 🙂
8 lugares?? 8 é muito. De qualquer forma, são sete, pq dois estao logo reservados para um carro mais largo, tipo séries 5 da BMW. Bem, talvez me tenha enganado de novo 😉
Pode ser que o próximo executivo (que suspeito vir a ser de outra família política) altere o número de lugares de estacionamento…(para mais ou para menos, conforme o número de tachos a distribuir ou a cortar)
Caríssimos leitores, é a primeira vez que me atrevo a enviar um singelo comentário para este tão bem concebido “Blog” da nossa cidade e da nossa região, como não poderia deixar de ser! Sou um leitor assíduo deste espaço de inegável qualidade e utilidade. Desta vez, sou “forçado” a comentar as mais recentes atitudes anti-desenvolvimento da câmara municipal de Beja. Porque será que o Feira Nova e o PLUS não vêm para a nossa cidade? Será que com isso os pequenos comerciantes vão à falência ou será essa uma falência que dá jeito apenas a alguns? Será que nós, bejenses e não só, não temos o direito de eleger a superfície comercial que bem entendemos para deambular e efectuar os nossas comprinhas?! Não era pela vinda do Feira Nova e do PLUS que a cidade ficava mais pobre… criar-se-iam alguns empregues, mnão serão os melhores do mundo é facto, mas eram empregos, haveria mais oportunidade de escolha e a concorrência entre grandes superfícies, sublinho entre grandes superfícies, seria saudável! A sonae não tem direito ao monopólio, e os franceses tampouco! E depois falam em desenvolvimento? Eu sei que os Hiper’s não são por si só sinónimo de desenvolvimento; são necessárias indústrias de produção e transformação, é necessário o IP8 (que era para ontem), bem como a entrada em funcionamento do tal aeroporto de Beja, entre outros projectos, mas ajudam pelo menos um pouco.
Veja-se Évora! estamos sempre a falar que a capital do alto alentejo vai à frenta dacapital do baixo alentejo em muitas batalhas e esta é mais uma delas! Só que em Évora, a maior parte das grandes superfícies situa-se na zona industrial! Porque não fazer o mesmo em Beja? Colocar na zona industrial (perdão, zona de aramzéns)as futuras grandes superfícies? Fica a sugestão! A Câmara de Beja não tem o direito de nos privar desta maneira, das “Coisas modernas” e de podermos poupar ums cêntimos ao eleger a superfície que mais nos convém?
Quanto a mim, vou continuara juntar uns tostões,perdão, cêntimos, para sempre que possa me deslocar a Lisboa ou Algarve a fim de comprar uns trapitos… é que por cá está tudo pela hora da morte! os preços… e outras coisas mais!
Resta-me procurar uma sombra e um repuxo (tarefa difícil) para refrescar as ideias… Quando vier para cá um “shopping”, é para lá que vou arejar, à falta de melhor! mas será que vem? Fica a dúvida…
Saudações cordiais! “Aquele Abraço” !
26 de Agosto de 2004 às 17:26
…para não prejudicar o comercio tradicional?????????? E eu a pensar que já estava prejudicado há muito tempo….Sim, estou de acordo, pura demagogia, para utilizar apenas um eufemismo…
26 de Agosto de 2004 às 18:49
Esta Câmara realmente é preocupada…
O espelho dessa preocupação é, a rua António Sardinha. À parte qualquer opinião, de gosto pessoal, em relação às obras feitas na cidade ao abrigo do programa polis, devo dizer que a rua António Sardinha é o exemplo real de uma total DESPREOCUPAçÃO…
Será que foi pensada, a questão de essa rua ser o principal, senão unico acesso, utilizado pelas ambulancias com destino ao Hospital Distrital da velha Pax Julia…??? Se foi, então gostaria de saber qual o “plano de emergêngia” (será que existe um…???), para a circulação do trânsito nessa artéria da cidade. Pois… é que se repararam, em caso de acidente em que fiquem carros imobilizados, a rua fica apenas transitavel a jipes… subir aqueles passeios e separadores centrais não é para qualquer viatura… Por outro lado, e se pensarmos que o trânsito nessa rua, em hora de ponta, é intenso, temos um problema grave… ou estarei a ver mal a situação??? (talvez tenham feito um estudo e chegado à conclusão que em hora de ponta não há doentes…)
Surprendam-me os pensantes do programa polis, e digam-me que está tudo PENSADO! (de qualquer modo aquilo não é rua para circularem carros em emergência!!!)
Um abraço
Pedro Lameira
26 de Agosto de 2004 às 20:11
Concordo com a pura demagogia! A concorrência favorece os consumidores baixando os preços e não esquecer que Beja é das capitais de distrito com preços mais elevados para bens essenciais – um novo hipermercado poderia, em última análise, melhorar o nível de vida dos Bejenses. O comércio tradicional só sobreviverá se se modernizar e especializar.
26 de Agosto de 2004 às 20:27
Se o comércio tradicional anda em crise, o desemprego é ainda pior… E é os trabalhadores que a CDU defende? Trabalho para todos? É mesmo típico das Câmaras comunistas não quererem o desenvolvimento, previlegiando o atraso, para deste modo conseguirem fazerem o que querem da população. Agora fiquem pelo comérco tradicional que não tem concorrência directa e praticam preços astrnómicos em produtos de fraca qualidade… Aqui em Évora passa-se o mesmo, tomara que o comunismo no Alentejo tenha os dias contados, para ver se realmente isto começa a dar sinais de desenvolvimento.
Abraço de Évora
26 de Agosto de 2004 às 21:40
O PCP quando não despeja as culpas em cima do governo fá-lo no Belmiro de Azevedo ou no Grupo Jerónimo Martins ou outro bode expiatório qualquer. No fundo o PCP sabe que o comércio tradicional não se defende com este tipo de medidas, mas sim com um conjunto de outras das quais a sua participação é decisiva.
Em Tavira existem pessoas na autarquia que se dedicam quase exclusivamente à problemática do comércio tradicional com resultados já visiveis.
Se o PCP/CMT de Beja quiser aprender alguma coisa, é só dizer.
26 de Agosto de 2004 às 21:41
João, comprei a minha primeira Nikon. Achas que fiz bem?
26 de Agosto de 2004 às 21:47
Nikon, sempre!
Compraste a D 70?
27 de Agosto de 2004 às 1:15
Comércio tradicional ? O mesmo que tornou Beja e Évora as cidades mais caras do país? Venha de lá o Feira Nova.
Acerca do comentário do Pedro Lameira sobre a Rua António Sardinha, não podia estar mais de acordo. O hospital não cedeu o troço de terreno e os polibejas não cederam um milímetro no projecto. E quem se lixou? O mexilhão, pois. Um dia cairão em si e dar-se-ão conta do disparate que fizeram. No Largo de Santo Amaro plantaram um muro de betão (a tapar a vista da igreja visigótica) com umas fundações dignas de um arranha-céus. Qualquer varanda metálica, perfeitamente enquadrável estética e historicamente, resultaria num trabalho aceitável e mais consensual, por um centésimo do preço.
Dantes, passeava por toda a cidade de carro, mesmo nas noites frias de inverno dava para dar um giro.
O trânsito até era complicado durante o dia, mas quem conhece a cidade depressa arranjava alternativas para as piores horas. E à noite dava sempre para dar o tal passeio e gozar a cidade.
Agora é uma complicação. Já repararam como a política do “deixe o automóvel em casa, caminhe” tem fraco reflexo no estacionamento que fica nas traseiras da câmara municipal? Está praticamente às ordens de quem lá está empregado.
Já que comecei, tenho de rematar mais três: a primeira, sobre a escultura do preso político que estava espectacular na rotunda, mesmo bela, hoje dá pena olhar para ela junto daquele café ordinário com staff a condizer. A segunda e terceira sobre a fonte do Largo de Santo Amaro e pelourinho. Eliminar as bases da fonte e do pelourinho foi bárbaro, olhar agora para essas obras deixa a sensação de que lhes falta algo essencial, retira-lhes mais de metade da beleza, ficam despidas. Sobre a fonte ainda vale a pena perguntar, para quando o aviso de água imprópria para consumo? Desde crianças, cães, bêbados, etc. todos partilham a mesma água que corre em circuito fechado.
Ainda faltaria falar sobre o deficiente planeamento urbanístico e construção desenfreada de blocos de andares por todo o lado. Não há para aí uma lei que regula as percentagens de áreas verdes por áreas edificadas? E refiro-me a áreas verdes a sério, como o parque do mira-mortos (vamos lá ver como fica…)não me refiro a esses jardins de canto de prédio pejados de bosta de cão.
E a Cooperativa de Habitação Lar Para Todos, para quando uma auditoria a sério desde a sua untuosa presidência até ao jogo pouco claro da atribuição dos imóveis aos associados?
E sobre os concurso públicos, com o candidato já previamente escolhido? Essa dá mesmo nojo. De equipas de cunhas e afilhados só podemos esperar medíocridade, pois os melhores ficarão de fora.
Desculpem a extensão do desabafo, mas isto enche mesmo.
Manuel
27 de Agosto de 2004 às 2:34
Realmente é incrível como é que se transforma uma via bem larga, com estacionamentos em ambas as faixas e passeios de dimensão razoável … numa rua em que parece estarmos a circular numa pista de carros eléctricos, com os percursos perfeitamente traçados, sem hipóteses de desvios e com metade dos estacionamentos. É o que dá a demagogia de certo vereador, com grandes ligações ao Polis, que preferiu perder espaço de circulação automóvel mas ganhar uma óptima passadeira vermelha para as bicicletas (se bem que duvido da boa utilização desta última, até porque penso estar mal executada). Se queria ir buscar o exemplo holandês deveria ter-se informado melhor antes de mandar fazer.
Aliás, será também este vereador que, com a sua perfeita visão e conhecimentos de urbanismo, pretende fazer do centro histórico o tal Centro Comercial a céu aberto, mas parece que até agora ainda não conseguiu demonstrar a sua teoria na prática e apenas defende a ideia nos conhecidos artigos que semanalmente escreve no Diário do Alentejo.
Relativamente ao aumento de postos de trabalho no Concelho, na imaginação de certas pessoas é preferível continuar a ser a Câmara o maior empregador, pois assim sempre são mais uns votos. Não venham agora “os de fora” com ideias de evolução…
Só mais uma achega. Ainda não percebi qual o interesse que a CMB tem na manutenção de acampamentos de ciganos em duas das principais artérias de acesso à cidade (Rua António Sardinha e Rua da Lavoura), realmente é um belo cartão de visita, para não falar dos inúmeros problemas que têm acontecido na Rua da Lavoura.
E só mais uma achega. Também não percebo como é que se pretende gastar uma quantia avolutada de dinheiro com um Parque Nómada quando as pessoas não têm água decente em casa, as redes estão velhas e, segundo parece não há dinheiro para as substituir, a água da piscina está imprópria pois as máquinas para tratamento estão avariadas e, segundo parece não há dinheiro para comprar novas, etc.
Foi só um desabafo…
27 de Agosto de 2004 às 16:03
Ena, ena…tanta boa gente exacerbada com grandes retóricas que parecem um quase-currículo de candidatura a ocupar o lugar dos outros que tanto criticam…
Entfim…a um post sobre o Feira Nova, seguem-se respodtas sobre Plolis, autarcas e quejandos. eu só quero responder à questão do feira Nova, nikonman e a verdade é que não concordo contigo.
Primeiro porque a proposta do grupo do hipermercado era para uma área que não contempla construção de acordo com o PDM.
Segundo porque já foste ver o regime de trabalho dos empregados das grandes superfíces aqui de Beja? Vai e verás que em termos de postos de trabalho, para os bejenses aquilo ajuda tanto como nada, ao fim de 6 meses saltam e regalias nem vê-las.
Terceiro porque não tens razão ao falar do centro histórico. Vai à rua capitão João Francisco de Sousa e vê quantos comércios foram à falência deste que foi dali retirado o trânsito.Zero…e quantos abriram??? Contem se quiserem.
E diz-me com franqueza: gostavas mais de passar ali de carro, deixá-lo a não sei quantos metros ou estacioná-lo em cima do passeio lá para os lados do Pacheco e voltar atrás para vir ao Luis da Rocha ou preferes como está???
Eu digo: Prefiro deixar o carro no tribunal, vir a pé, escolher uma das esplanadas em que me quero sentar na meia-laranja (fazia lá falta era tal fonte…) e ficar a ver quem passa.
Deixem-se de tretas pá! É melhor o trânsito??
Ah, ao senhor que lá em baixo fala dos comunistas nas câmaras a propósito de Beja e Évora só um reparozinho, pois talvez não tenha tido tempo de se informar, mas desde 2001 que Évora tem executivo do PS…
27 de Agosto de 2004 às 16:06
P.S: Bem podem vir com o corrector ortográfico por causa dos meus erros de teclar à pressa. Bóff…Ó pra mim tão preocupada…
27 de Agosto de 2004 às 16:15
@manela – boa tarde!
a questão que eu levanto, prende-se com a desculpa “esfarrapada”, que adjectivei de demagógica, de o vereador vir dizer que o Feira Nova foi chumbado tendo em atenção os problemas do comércio local. Ele reconhece que há problemas (que tu ignoras) e que não deixando construir mais uma grande superfície, esses problemas não se agravarão. É essa atitude que eu critico.
Estou a “cozinhar” um post (gostas mais assim, não é?) sobre as 2 cidades que co-existem em Beja. Uma, a de quem a vê em sonhos, como cidade atraente, etc…. A outra, a real, aquela onde nós nos confrontamos diariamente com os resultados de uma gestão urbanística inqualificável. Basta estarmos atentos, para verificarmos que vivemos em 2 cidades distintas, apesar de ocuparmos o mesmo espaço.
Um beijinho para ti.
27 de Agosto de 2004 às 16:21
@manela – só mais uma coisa: em 2005 os bejenses saberão dizer se é assim que gostam de viver. Posso estar muito enganado, mas os bejenses dirão que preferem outra cidade. Qual? É esse o enigma (mais um)e tenho receio que não se saiba bem o que se quer. Mas tenho a certeza que ESTA não é a cidade que eu queria para as minhas filhas.
27 de Agosto de 2004 às 18:14
É bonito ver tanta gente a reagir às noticias cá do burgo com o coração nas mãos, mas, por vezes, é necessário que a razão fale mais alto.
Refiro-me em concreto à situação económica dificil que atravessam os pequenos comerciantes de Beja. Será que é a CMB a reponsável por todas as meleitas desses senhores? Então a Associação Comercial não existe?
O grande problema do comércio tradicional, em minha opinião, não está relacionado com os condicionalismos de circulação dos automóveis. Sabem, é que quando quero comprar qq produto eu, como a maior parte das pessoas, pensam no preço e, compramos onde é mais barato.
Será que tem que ser a CMB a criar uma central de compras na cidade de forma a que os nossos comerciantes comprem mais barato para venderem mais barato? Eu penso que não.
Porque motivo as lojas que vendem produtos de qualidade não se queixam? Será que ainda existem clientes interessados em comprar as roupas de muitas lojas que parecem da era dos afonsinhos? Porque motivo a Benetton ou o Barros não se queixam? Será que a CMB tem que dar verbas a esses senhores para comprarem artigos que interessem ao público?
Sinceramente acho que estamos a dar muito valor às acções da autarquia e continuamos a ignorar a falta de agilidade da Associação Comercial e de alguns comerciantes.
Por fim, que venha o Feira Nova, porque eu, na qualidade de consumidor, procuro produtos de qualidade e a preços baixos.
27 de Agosto de 2004 às 20:21
@paulo – de acordo com quase tudo. A excepção: a Associação de Comerciantes NÃO existe. O que há é uma congregação de alguns comerciantes. Se existisse uma verdadeira Associação, certamente que as questões seriam discutidas e se encontrariam soluções.
28 de Agosto de 2004 às 2:16
Meu caro compadre, vc que sei que é uma pessoa de vistas largas, neste caso acho que nem por isso, pq não sou ingénuo. que são os donos das grandes superficies? quantos são?
Então se os das gasolineiras se entendem, pq não se hão-de entender os donos das grandes superficies, depois tb ouvi as declaraç~es do vereador e a primeira questão que foca foi a do PDM, o comércio local, tal como a agricultura, tal como as pescas, tal como a construção civil tal como tudo o que é actividade económica está doente, está gravemente doente, à excepção do negócio financeiro, mas que mesmo assim se recente.
Tudo isto será da responsabilidade da CMB? ou será culpa de quem vem governando este nosso tabuleiro à beira mar plantado?
quem legisla, quem executa o poder politico, não são os governantes? Não será este neoliberalismo selvagem a causa de tudo isto? Os senhores das grandes superficies, respeitam os seus trabalhadores, sabia que uma funcionária de caixa por vezes tem que esperar horas para ir urinar? sabia que não há oras extras, sabia que ganham abaixo do ordenado minimo?
Depois os tristes de muitos comerciantes, coitadinhos, estagnaram, não inovaram, pararam no tempo, recordo-me que há uns anos em Bruxelas fui cativado para almoçar num restaurante, pq ia a passar numa rua e o senhor do restaurante pou um buraco no vidro da montra ia oferecendo batatas fritas a quem passava.
defendo a discussão politica, mas não a politiqueirice, que me perdoe meu compadre e amigovc sabe o que penso acerca de muitas coisas, mas há coisas que me parece ultrapassarem o limite da razoabilidade e vc sabe disso 😉
Um abraço 🙂
28 de Agosto de 2004 às 11:46
A propósito da história do comércio tradicional versus hipermercados, lembro me que no meu primeiro ano de universidade quis saber a opinião do meu professor de marketing operacional sobre o assunto. Esperava uma resposta que me permitisse manifestar a minha opinião. No entanto, a resposta que obtive deixou-me estúpida a olhar para o Prof., pois era algo que ainda não me tinha passado pela cabela:”Esse problema a que se refere já nem sequer existe.” Juro que custei a engolir aquilo! Mas lá percebi, com a ajuda de uma cabecinha pensadora da nossa cidade e que muito respeito! Associação Comercial? No comments! Precisa de pessoas com espírito empreendedor e ideias novas e com força para as pôr em prática! Quanto a alguns comerciantes… Sinceramente custo a passar da porta de algumas lojas da nossa cidade onde se por acaso pergunto “Então como está?”, lá vem a história do isto está mau, está pessimo, não se vende… Pois é, mas se formos ver bem, as margens praticadas são as mesmas do tempo em que eram únicos nos respectivos ramos, e em que o país não estava tão mal! O mesmo para o número de empregados que em muitas situações se mantem! Assim não dá! Sem ajuda, sem ideias próprias e com pessoas a pensar “melhor” e “contra” é dificil, eu sei! Mas não me venham dizer que a culpa é toda dos hipermercados! Pois como já vi aqui escrito, há caso de sucesso no comércio tradicional.
28 de Agosto de 2004 às 23:39
Nikon, não me respondeste à pergunta que te fiz sobre as Portas de Mértola eo trânsito.
Gestão urbanística inqualificável, não acho, pode ter erros como em tudo o que é humano, mas vai ver as zonas novas da cidade, a densidade de construção e espaço verde por metro quadrado(há ali pra baixo um senhor que também fala disso, mas vê-se logo que fala de alto sem conhecer aquilo de que fala…), a interdição de construção de mais do que 3 pisos, as artérias largas e não podes falar em gestão urbanística inqualificável. para isso sugiro que visites ali os lados de Albufeira, Portimão e por aí fora…se quiseres também te dou uns exemplo slá para os lados do norte…
Ah, e para dizer que subscrevo o Paulo e o maltês, em absoluto.
E só mais uma cois, nikon: sim, em 2005 os bejenses dirão. Mas não te esqueças do que têm dito desde há 25 anos…é um ganda currículo pá, terão andado tão enganados que não viram o que esta malta diz aqui, até hoje?? Estão a passar um grande atestado de estupidez a quem foi responsável, todos estes anos, por esta gestão: os bejenses.
Abraço!
28 de Agosto de 2004 às 23:58
@manela – não respondo aqui. vou fazer um texto mais longo onde demonstrarei que há 2 cidades. Aquela onde tu vives e aquela onde eu vivo. São cidades distintas.
Não será um texto extenso. Tenho muita dificuldade em andar por atalhos. Irei ser directo.
Quanto à gestão nestes últimos 25 anos: acho bem que defendas a tua dama. Eu não tenho dama a defender. Sou bejense. Até morrer. Mas sinto que pouco me liga a esta terra. Andei lá fora. Vi muita cidade ser reconstruída. Vi as gentes dessas cidades amarem a obra feita. E vi cidades que cativam. Beja, a mim, já pouco me cativa.
Mas deixemos para mais tarde, para esse artigo, a minha visão sobre a cidade onde nasci e fui criado.
Abraço.
29 de Agosto de 2004 às 17:20
Não podemos ser totalmente negativistas. Em 25 anos a nossa CMB realizou algumas obras que quanto a mim foram bem positivas. O que acontece é que em 25 anos de poder a
30 de Agosto de 2004 às 14:09
Só mais um reparozinho…(xi, o gozo que isto me dá…;-))
O senhor lá de baixo que “dantes passeava por toda acidade de carro” (isso é que é automóveldependência, hein?? Gostar do ar cheio de cheiro de emanações gasosas de escape automóvel uau…), já agora, apropósito de falar no parque de estacionamento por detrás da CMB, “ás ordens de qum lá trabalha”, tenho o prazer de o informar que, dos 25 lugares de estacionamento , são 8 , repito, 8, repito de novo 8 os que estão reservados para a Câmara, e isto inclui os vereadores, e o resto dos funcionários que, a toda a hora têm que ali estacionar ppara tratar de assuntos de serviço.
Os restantes 17, repito 17, são livres, tirando o lugar para deficientes, o do Centro de Emprego de Beja e o do Diário do Alentejo.
Mais alguma dúvida?
30 de Agosto de 2004 às 14:11
Sorry pelas gralhas…nikonman, só deixo de usar as tuas caixas de comments para esclarecimentos quando deixar de haver quem faça afirmações falsas aqui, ok?
Abraço
30 de Agosto de 2004 às 14:19
@manela – Estás à vontade. Esta Praça é um verdadeiro “speaker’s corner”. É um espaço só meu, mas onde todos, no respeito pelos valores alheios, podem desabafar. Já leste o que diz lá em cima? Encontros e desencontros. Desabafos urbanos. Só tenho pena de esta Praça não ter máquina de gelados. Ainda! 🙂
31 de Agosto de 2004 às 3:07
8 lugares?? 8 é muito. De qualquer forma, são sete, pq dois estao logo reservados para um carro mais largo, tipo séries 5 da BMW. Bem, talvez me tenha enganado de novo 😉
Pode ser que o próximo executivo (que suspeito vir a ser de outra família política) altere o número de lugares de estacionamento…(para mais ou para menos, conforme o número de tachos a distribuir ou a cortar)
31 de Agosto de 2004 às 15:46
Brigado nikonman;-)
Pode ser, pode ser, sô Manuel…ou não, ou não…
;-)))))))
3 de Setembro de 2004 às 10:17
Caríssimos leitores, é a primeira vez que me atrevo a enviar um singelo comentário para este tão bem concebido “Blog” da nossa cidade e da nossa região, como não poderia deixar de ser! Sou um leitor assíduo deste espaço de inegável qualidade e utilidade. Desta vez, sou “forçado” a comentar as mais recentes atitudes anti-desenvolvimento da câmara municipal de Beja. Porque será que o Feira Nova e o PLUS não vêm para a nossa cidade? Será que com isso os pequenos comerciantes vão à falência ou será essa uma falência que dá jeito apenas a alguns? Será que nós, bejenses e não só, não temos o direito de eleger a superfície comercial que bem entendemos para deambular e efectuar os nossas comprinhas?! Não era pela vinda do Feira Nova e do PLUS que a cidade ficava mais pobre… criar-se-iam alguns empregues, mnão serão os melhores do mundo é facto, mas eram empregos, haveria mais oportunidade de escolha e a concorrência entre grandes superfícies, sublinho entre grandes superfícies, seria saudável! A sonae não tem direito ao monopólio, e os franceses tampouco! E depois falam em desenvolvimento? Eu sei que os Hiper’s não são por si só sinónimo de desenvolvimento; são necessárias indústrias de produção e transformação, é necessário o IP8 (que era para ontem), bem como a entrada em funcionamento do tal aeroporto de Beja, entre outros projectos, mas ajudam pelo menos um pouco.
Veja-se Évora! estamos sempre a falar que a capital do alto alentejo vai à frenta dacapital do baixo alentejo em muitas batalhas e esta é mais uma delas! Só que em Évora, a maior parte das grandes superfícies situa-se na zona industrial! Porque não fazer o mesmo em Beja? Colocar na zona industrial (perdão, zona de aramzéns)as futuras grandes superfícies? Fica a sugestão! A Câmara de Beja não tem o direito de nos privar desta maneira, das “Coisas modernas” e de podermos poupar ums cêntimos ao eleger a superfície que mais nos convém?
Quanto a mim, vou continuara juntar uns tostões,perdão, cêntimos, para sempre que possa me deslocar a Lisboa ou Algarve a fim de comprar uns trapitos… é que por cá está tudo pela hora da morte! os preços… e outras coisas mais!
Resta-me procurar uma sombra e um repuxo (tarefa difícil) para refrescar as ideias… Quando vier para cá um “shopping”, é para lá que vou arejar, à falta de melhor! mas será que vem? Fica a dúvida…
Saudações cordiais! “Aquele Abraço” !