Jul 05 2004
Célia -23-
“Gostava de passar a noite contigo”.
Assim, sem pedir licença, aquela mensagem entrou-me pelo coração. Eu estava a pensar em Célia, é verdade, mas sempre duvidei de coincidências.
Nesse momento, e é garantido que não há coincidências, toca o telefone da sala.
Não quis acreditar que a sugestão viesse agora também por via oral. Ela não tem esse hábito.
Quando levanto o auscultador oiço estupefacto: “Que estavas a pensar?”
Sem querer adiantar muito, poupei nas palavras. Curiosamente, não fugi à verdade.
Percebi, nesse instante, que tinha desfeito uma fronteira. A minha. Que eu julgava intransponível e resistente.
Não fui eu quem um dia perguntou – “até quando”?
5 de Julho de 2004 às 0:52
Até que enfim!… Ela veio até Beja ou tiveste que ir apanhar o avião?
Um abraço,
Francisco Nunes
Já discuti o teu caso com este ganda maluko.
Encontra-o aqui: http://diario.alentejo.net/1157/imagens/img40dab27c33975.jpg
5 de Julho de 2004 às 9:37
As fronteiras são como os obstáculos. Servem para ser ultrapassados.
Cada vez gosto mais desta mulher.