Jun 07 2004
ROCK IN LISBON!
OK! Rock in Rio Lisboa. Imagem de marca.
Veio para ficar.
Do que ouvi:
Peter Gabriel – A última vez que o tinha visto, foi em 1980 (depois de em 1975, com os Genesis, me ter rendido ao The Lamb lies down…lembram-se?). A voz é a mesma. Excelente.
Sugababes – uma revelação. Pensei que fosse mais cénico. Afinal as raparigas sabem cantar.
Black Eyed Peas – arrisco em dizer que foi das melhores bandas em palco. Simplesmente magnífico.
Britney Spears – tem a máquina montada. Não precisa de cantar. Toda a gente fala do espectáculo dela – os que gostaram e, principalmente, os que não gostaram, fazem-lhe a publicidade. Ela agradece.
Alicia Keys – deslumbrante. Sensacional. Intimista q.b.! Uma carreira à sua frente. Espero que volte para um espectáculo só dela.
Sting – palavras para quê? Não deixa créditos por mãos alheias.
As fotos do Rock in Rio Lisboa estão aqui (nem sempre acessível). Em 2006 há mais.
8 de Junho de 2004 às 2:17
Sentido!
Peço desculpa pela similaridade do meu post (em termos visuais, principalmente) mas confesso que o fiz antes de ter visto o Praça da República. Em relação aos pareceres musicais tenho tanto para dizer! Mais do que o adiantado da hora e o sono (depois de uma noite daquelas) me permitem. No entanto, fico sempre agradavelmente feliz quando vejo alguém partilhar o meu gosto por Peter Gabriel e acredite quando digo que este espectáculo, apesar de muito bom, foi montado de improviso. O verdadeiro espectáculo do PG está cénica e musicalmente fabuloso mas é pensado somente para espaços cobertos por vicissitudes logísticas. Que bom que era que o trouxesse cá a terras lusas. Isto vai soar a pedantismo mas deixe-me confessar-lhe aqui que ninguém nos ouve que fui vê-lo a Barcelona no ano passado e digo, sem hesitar, que foi dos melhores (se não o melhor) espectáculo que já vi. Obviamente, também por me identificar musical, artistica e esteticamente com o seu trabalho. Isto para já não mencionar os aspectos de ideologia e intervenção política e ecológica. enfim, o homem é O verdadeiro Artista. Digo eu que não percebo nada disto.
à vontade