Abr 08 2004
PÁSCOA
A Páscoa, a maior festa do cristianismo, é um tempo de libertação.
“Peseach” é a passagem da escravidão para a liberdade.
Deveria ser um tempo de reflexão.
Celebra-se a ressurreição de Cristo.
E, há poucos dias, quando se falava de terrorismo, alguém lançou para o ar:
“E foi por isto que Jesus morreu na cruz?”.
Este, deveria ser, de facto, um momento de reflexão.
Mas a voragem dos dias contemporâneos não nos dá espaço para interiorizar e reflectir sobre o valor da vida.
Somos hoje, cada vez mais, um pedaço ínfimo de algo que desconhecemos.
E porque nos amedronta, ignoramos a nossa própria existência.
Neste momento preferimos fugir e esquecer o que nos envolve.
Sinais dos tempos….
8 de Abril de 2004 às 21:35
Gosto muito do novo grafismo da Praça. Está mesmo de cara lavada!
Votos de uma Feliz Páscoa, de preferência muito jazz!
Um abraço amigo.
9 de Abril de 2004 às 1:07
Pois, e é vê-los “fugir” rumo ao sul do país. Pareçe que os portugueses trocaram a fé cristã por uns belos dias no Algarve, onde os momentos de “reflexão” se inclinam mais para o saldo contabilístico e as contas que ficaram por pagar (porque afinal de contas o dinheiro não é elastico e há luxos que não se podem meter de lado), do que para uma introspecção moral.
Já não há tempo para pensar na Páscoa e em todo o seu significado, muito menos sobre o valor da vida, ainda se fosse um valor determinavel com uma calculadora, agora assim…